Sempre me achei diferente de todos. Não, eu não me sentia mais especial que o resto da humanidade. Me sinto diferente porque sempre senti diferente. Falo de intensidade e sensibilidade. Sofri um muito, aprendi em dobro. Descobri que a gente nunca deve insistir em quem só aprendeu a subtrair.

sexta-feira, 9 de julho de 2010




Eu como sempre achei que dessa vez a gente ia. Não sei pra onde, mas ia. Na verdade nós fomos. Seguimos juntos por caminhos contrários. Eu queria sua presença na sua folga, e você a minha ausência. Eu queria final de semanas recheados de diversão, você queria cama. Eu queria momentos com meus amigos, você me queria sem ninguém. Eu queria programa a dois, você queria seus amigos. Eu queria amor, você prazer. Eu queria só você, você queria todas. Demorou, mas eu enxerguei. E foi só eu perceber e tentar, exatamente tentar, seguir meu caminho só, você apareceu com outra. Fez meu mundo cair. Perdi minhas forças. O que havíamos planejado juntos não importa mais. Meus sonhos junto a ti se encontram longe, onde você os deixou. Eu não queria muito. Queria um amor pra vida toda. Alguém que fosse meu, só meu. Que olhasse o futuro na mesma direção que meus olhos. Que guardasse meu coração em um lugar super protegido para que ele não se ferisse, não se machucasse. Eu entreguei meu coração a você, e você não soube cuidar. Pisou, machucou, feriu, humilhou. Agora o que me resta é um vazio dentro do peito, no lugar do coração. Uma vontade de sumir e só chorar. E nem adianta dizer que a culpa é minha. Quer dizer, de certa forma é. Fui logo me apaixonar por você. Que sorte. Sabe, tem problemas não. Você não é o primeiro adeus que eu já dei. Provavelmente não será o último. Vou criar um novo coração. Cada vez que eu voltar a chorar por você, será a dor que meu novo coração estará causando em mim. Será ele criando raízes. E quando parar de doer, estarei pronta para amar de novo. Exatamente, amar de novo. Eu não acredito mais em você, mas ainda acredito no amor.

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