Sempre me achei diferente de todos. Não, eu não me sentia mais especial que o resto da humanidade. Me sinto diferente porque sempre senti diferente. Falo de intensidade e sensibilidade. Sofri um muito, aprendi em dobro. Descobri que a gente nunca deve insistir em quem só aprendeu a subtrair.
sexta-feira, 20 de agosto de 2010
"Um misto de prazer e alegria me invade neste exato momento. Não sei explicar ao certo o que eu sinto por você agora, depois de tanto tempo, mas é como se a gente tivesse parado lá no passado enquanto a vida continuava louca, acontecendo de tudo, e nós dois esperando esse encontro como se a última vez tivesse sido ontem. O mesmo sorriso, as mesmas manias, o mesmo gosto, nada em você mudou, ainda é aquele homem enorme com jeito de menino que me faz ficar com ar de boba. Eu volto a repetir o que, aqui mesmo, eu já disse várias vezes: Ninguém é melhor do que você! Em absolutamente nada. Como se eu fosse transparente ao ponto de você descobrir a hora certa de fazer as coisas erradas e me deixar louca pra te ver novamente o mais rápido possível. Porém, ao contrário das outras vezes, eu não vou pedir a você que fique, e se você for mesmo, eu não vou pedir que volte, pois descobri nessa temporada de abstinência do seu corpo, que tudo acontece na hora que tem de acontecer, e o melhor é a certeza de que você vai voltar de toda forma. Serão dias, meses, e até anos, por quê não? Mas eu posso respirar tranquila ao saber que vai acontecer novamente, e pro meu bem, as borboletas saltitantes e aqueles coraçõesinhos que surgem quando se estar apaixonado, vão encontrar uma cerca elétrica anti-desilusões. Não corro mais o risco de dormir pensando em você. Pode até ter demorado demais pra isso acontecer, mas dessa vez foi de verdade. Pois é, meu carma, a vida tem dessas coisas, você continua o mesmo, a cama continua igual, e nós três somos a soma perfeita. Mas eu mudei."
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário